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Pneus são feitos para usos específicos, incluindo diferentes tipos de terreno que afetam diretamente a segurança e vida útil de qualquer tipo de moto. Pneu de moto errado pode significar falta de segurança na pilotagem André Fogaça/g1 Cada categoria de moto exige um tipo específico de pneu, e a escolha incorreta pode gerar custos elevados — além de comprometer a segurança. O g1 consultou especialistas para reunir as principais orientações na escolha do pneu ideal para sua moto. São recomendações simples que podem garantir uma pilotagem mais segura, seja na cidade, na estrada ou em trilhas. 1️⃣ O uso é o primeiro fator a considerar. Cada terreno exige um modelo específico: um pneu liso é ideal para quem não sai do asfalto, os off-road têm maior aderência, são mais pesados e robustos, feitos para terrenos irregulares. “Se você compra um pneu misto porque acha bonito, mas anda só na estrada, ele vai gastar mais rápido”, comenta Rodrigo Marins Costa Alonso, diretor nacional de vendas e marketing da Dunlop no Brasil. 2️⃣ Usar o tipo errado pode trazer problemas. Um pneu de off-road pode aumentar o consumo de combustível e as travas extras, usadas para aumentar a aderência na terra, vão desgastar mais rapidamente no pavimento áspero de estradas, rodovias e ruas. Já o piso de pistas é feito para aumentar a aderência da moto. O pneu desses modelos, portanto, são focados em desempenho e mais “moles” para colaborar com o maior atrito. Isso permite curvas em maior velocidade com segurança, mas aumenta o consumo em retas ou na rua. 3️⃣ Se você circula em mais de um tipo de piso, existe um pneu que se adapta a múltiplos cenários, chamado “misto”. ⚠️ O ideal é que o tipo de pneu também combine com o tipo de moto, mas é possível fazer algumas adaptações. Mas é imprescindível manter as características básicas intactas, como largura do pneu ou aro da roda, para uma pilotagem mais segura. (saiba mais abaixo) “Em cidades com pouca pavimentação, é comum o pessoal comprar a CG e trocar o pneu por um de off-road. É errado? Sim, mas é o que tem. Não vão comprar uma moto trail só por isso”, comenta Marco Luis Orlando, especialista em pneus da DPaschoal. Veja abaixo mais dicas para escolher corretamente o pneu de sua moto: 📖 O manual da moto traz respostas 🔢 Saiba ler os números do pneu 🛞 Se seu pneu tem câmara, mantenha ela e não rode sem 📌 Fique atento ao lote do pneu 📐 Posso trocar o tamanho do pneu original? 🛠️ Como fazer o pneu durar mais 👴🏻 Cuidados com pneus usados Diversos tipos de pneus da mesma fabricante divulgação/Pirelli LEIA MAIS LISTA: veja as 16 motos do Festival Interlagos que devem movimentar o mercado em 2025 Mulheres sobre duas rodas: número de motociclistas habilitadas cresce 70% em 10 anos; veja histórias City, trail ou crossover? VÍDEO mostra a diferença entre elas 📖 O manual da moto traz respostas Segundo os especialistas, é importante consultar o manual da moto para verificar as especificações dos pneus recomendados pelo fabricante. Ali, o piloto encontra medidas importantes, como a largura do pneu e o tamanho da roda, para encontrar o modelo correto na hora da compra. É comum que os pilotos se atenham ao número do pneu já instalado. Em motos usadas, essa informação pode estar incorreta devido a trocas anteriores ou erros de instalação. É possível trocar a marca do pneu instalado de fábrica, mas o ideal é substituir por um par do mesmo fabricante. “Se você usar duas marcas diferentes, dependendo da sensibilidade da moto, ela pode não ficar bem acertada, acarretando menos segurança durante a pilotagem, seja na pista, na terra ou na rua”, comenta Alonso, da Dunlop. Volte para o início. 🔢 Saiba ler os números do pneu Os pneus de carros e motos trazem um código com numeração e letras para identificá-los. O conjunto indica informações importantes para o comprador. Funciona assim: Os três primeiros números indicam a largura do pneu, em milímetros: o código 100 significa 100 mm, ou 10 centímetros de largura. Os dois números seguintes, após a barra, falam da altura em porcentagem: o código 90 diz que a altura é 90% da largura do pneu. O próximo número aponta o diâmetro do aro em polegadas. É um dado que indica para qual tamanho de roda o pneu foi feito. As letras significam o veículo que deve receber aquele pneu. A mais comum é M/C e isso significa que este é um pneu fabricado para motocicletas. O dado seguinte é o índice de carga. Ele significa a capacidade que cada pneu tem para carregar peso, quando inflado. A informação é por pneu, então você precisa dividir o peso da moto e a carga que ela levará por dois. O último dado desta fileira é uma letra e ela indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir em segurança. Em um local geralmente separado e em inglês, "Tubeless" ou “TL” indicam que o pneu não precisa de câmara. Quando o indicativo é de “TT” ou "Tube Type”, saiba que o pneu foi feito para rodar com câmara. Utilizaremos a foto abaixo para exemplificar a leitura dos números do pneu. Pneu de uma moto, com os dados sobre ele André Fogaça/g1 O código do pneu é: 110/90 - 16 M/C 59P Tubless. Agora, vamos passo a passo. 110: o pneu tem 110 milímetros de largura — ou 11 centímetros; 95: a altura é 95% da largura. Ou seja, tem 104,5 milímetros de altura; 16: pneu é feito para rodas aro 16; M/C: o tipo de veículo para este pneu é uma motocicleta; 59: o pneu suporta até 243 quilos, portanto a carga máxima para a moto com dois pneus 59 é de 243 kg. P: o pneu suporta velocidades de até 150 km/h; Tubeless: o pneu não utiliza câmara. Índice de carga Tabela de velocidade Volte para o início. 🛞 Se seu pneu tem câmara, não rode sem Um ponto importante para motos, ausente nos carros, é a câmara. Se sua moto veio com pneu equipado com câmara, mantenha ao comprar um novo. Orlando, da DPaschoal, aponta que colocar câmara em pneu que não utiliza esse item faz com que as raias internas, desenhadas para auxiliar na circulação do ar, “mastiguem” o acessório, rasgando-o. “Você não pode tirar uma câmara de um pneu de câmara, nem colocar uma em um pneu que não foi feito para isso”, diz. Alonso, da Dunlop, comenta que colocar a câmara em um pneu que não foi feito para recebê-la pode provocar aquecimento excessivo, aumentando o desgaste e reduzindo a vida útil. Volte para o início. 📌 Fique atento ao lote do pneu Outro ponto importante é estar atento ao lote do pneu e à data de fabricação. Não é raro encontrar promoções com pneus a preços baixos, mas isso pode significar que eles saíram da fábrica há muito tempo. “Na composição dos pneus, entram cerca de 24 elementos, e alguns perdem elasticidade, viscosidade e podem estar ressecados”, diz Orlando, da DPaschoal. Pneu com dois ou três anos de fabricado não oferece riscos à moto, desde que bem armazenado na loja. Alonso aponta que a garantia de cinco anos, comum em fabricantes, é emitida a partir da nota fiscal, não da fabricação do produto. Lote do pneu é exibido com a sigla DOT André Fogaça/g1 Na foto acima, o pneu foi fabricado na 27ª semana de 2024, ou entre 1 e 7 de julho de 2024. É possível encontrar a validade dos pneus em um número chamado DOT. Pneus com data de fabricação distante podem ter a borracha mais endurecida e ressecada, reduzindo a durabilidade e a segurança na hora de pilotar. Volte para o início. 📐 Posso trocar o tamanho do pneu original? Algumas pessoas mudam o tamanho do pneu de fábrica na moto para dar um ar mais esportivo, colocando um pneu mais grosso na roda traseira. Porém, os especialistas alertam que isso pode ser um problema. “Na moto, a troca de número é mais criteriosa que nos carros. Você pode aumentar a largura em no máximo 10. Se veio 100, vai para 110, por exemplo. Se passar disso, corre o risco de pegar no garfo e nas correias”, diz Orlando, da DPaschoal. Se você quiser trocar o aro da moto, é importante pensar duas vezes. Isso pode alterar como o velocímetro conta a velocidade do veículo, gerando multas sem que o piloto saiba que está acima do limite da via — quando o velocímetro aponta 60 km/h, mas a moto trafega próxima aos 70 km/h. Volte para o início. 🛠️ Como fazer o pneu durar mais e cuidados com pneus usados Motos são diferentes dos carros, até na atitude na rua. A aceleração delas é maior, até nos modelos de entrada, e por isso costumam largar na frente dos outros veículos. Isso é um problema para o pneu. “Diferente do pneu de carro, o de moto tende a ser mais afetado pela performance. Ele é mais curvado quando a moto tem mais de 300 cilindradas, para que possa inclinar em curvas e manter a aderência”, diz Alonso, da Dunlop. “É importante, no uso do pneu, a pessoa dosar a mão e não andar como se fosse um dragster. Se fizer isso, o pneu vai gastar mais no meio, durando muito menos e tornando a pilotagem menos segura”, revela o executivo. Acelerações menos bruscas e pilotagem menos agressiva garantem maior durabilidade. O especialista também aponta que o pneu vai esquentar menos, reduzindo o desgaste e aumentando sua durabilidade. O especialista também reforça o uso consciente dos freios. Usar mais força no pneu dianteiro, desde scooters pequenas até modelos grandes, colabora para maior longevidade do item. Isso acontece porque este pneu também é responsável pela tração da moto. Usar o pneu traseiro como força de tração e aplicar pressão pelo uso do freio aumenta o desgaste natural. Orlando, da DPaschoal, diz que se o pneu chegou à metade da altura dos sulcos, por onde passam ar e água durante a pilotagem, não significa que está na metade da vida. O especialista revela que, a partir de certo momento de desgaste, o pneu tem mais dificuldade para passar pelos mesmos percursos e o consumo da borracha se torna muito mais acentuado. “Se o piloto da moto chegou à metade da altura dos sulcos com 10 mil km, ele vai chegar ao fim deles antes de fazer mais 3 mil km”, diz Orlando. O que faz a moto ou carro parar não é somente o freio, mas o pneu em boas condições. Pneu careca, mesmo com freio excelente, não consegue parar a moto em segurança. Volte para o início. Royal Enfield Himalayan 450: confira o teste do g1 com a nova trail indiana

Fazer um 'gato' no poste para carregar um carro elétrico ou híbrido plug-in pode danificar permanentemente o veículo, até causar um apagão em toda região próxima ao poste. Motorista é flagrado usando poste de energia para abastecer carro elétrico Um carro elétrico ou híbrido plug-in, um poste e um fio entre os dois. Pois bem, essa foi a combinação que viralizou, quando um sedã apareceu com o carregador plugado direto na rede de transmissão do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na Zona Oeste da capital fluminense. Não é possível ver com detalhe qual é o carro, mas ele tem as linhas e as rodas muito parecidas com o BYD King, sedã híbrido plug-in da marca chinesa. O King não é um veículo totalmente elétrico, mas precisa ser carregado para entregar a maior economia possível de combustível. No Brasil, o modelo é comercializado em duas versões: BYD King GL: bateria de 8,3 kWh, com 32 km de autonomia no modo elétrico; BYD King GS: bateria de 18,3 kWh, com 80 km de autonomia no modo elétrico. De qualquer forma, os dois podem ser carregados tanto em tomada convencional de casa, ou em carregadores públicos presentes em shoppings, aeroportos e lojas. O que o sedã do vídeo fez foi ligar o veículo direto na rede — um “gato” no poste. O g1 consultou especialistas para entender se é possível ligar um carro diretamente na rede de transmissão e quais são os riscos deste tipo de carregamento. Carros elétricos carregamento carregador carregando carro elétrico natal rn Rio Grande do Norte Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi LEIA MAIS Fiat Strada lidera vendas em 2025, mas Volkswagen Polo vende mais em maio e encosta; veja lista Volkswagen T-Cross lidera SUVs em 2025; Honda HR-V aparece em segundo; veja o ranking SUVs vão matar os hatches? Presidente da Stellantis diz que não: 'Não é uma tendência radical' Como funciona o “gato”? O “gato” ocorre quando é feita uma conexão direta de rede elétrica para uma casa, comércio ou indústria, sem passar por um relógio medidor da energia. A tomada pode seguir direto para um produto, como no caso do sedã. Além de ser um furto de energia, ele pode onerar os vizinhos. Isso porque o valor nas tarifas de energia de todos os consumidores que fazem parte da área de concessão da Enel será afetado, ou seja, “todos pagam a conta. As fraudes e furtos contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores”, informou a concessionária. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor elétrico, isso acontece porque na composição das tarifas existem as “perdas comerciais” das distribuidoras, que são calculadas a cada mês e podem afetar as contas. É possível carregar o carro no poste? “Tecnicamente, é possível extrair energia elétrica de um poste de distribuição, uma vez que ele possui energia elétrica trifásica ou bifásica, dependendo da região e da infraestrutura local”, aponta Breno Henrique, engenheiro mecânico. Este tipo ligação acontece da mesma forma como uma ligação clandestina envia energia suficiente para alimentar uma casa, equipada com aparelhos como televisores, geladeiras, computadores e carregadores de celular, mas é possível puxar apenas um fio que vai direto ao carro elétrico ou híbrido plug-in. Porém, o engenheiro civil Giovanni Gallo aponta que, mesmo com a possibilidade de ligação direta, existem riscos na adaptação para que a energia flua entre o poste e o carro. “Além de ser considerado furto de energia, representa um risco à segurança de pessoas e à rede elétrica”, aponta Giovanni. “Os riscos são sérios: choque elétrico, curto-circuito, incêndio e sobrecarga na rede elétrica. Além de colocar vidas em perigo, essas ligações ilegais podem danificar equipamentos públicos e comprometer o fornecimento de energia na região,” complementa. Thiago Castilha, diretor da E-Wolf, detalha ainda mais os danos que podem acontecer. Eles incluem “danificar a infraestrutura da concessionária, causando um apagão nas casas que estiverem conectadas naquele transformador”. Quais são os riscos de carregar o carro no poste? Os especialistas comentaram que os postes operam em diferentes tensões, como 220V, 440V ou mais e a ligação clandestina remove proteções típicas de instalações elétricas regulares. Por conta da falta destas proteções, Breno diz que o carro pode sofrer danos. Eles incluem avarias severas “ao sistema de baterias, que sem o controle de tensão e corrente, oscilações, picos e quedas podem deteriorar as células da bateria, reduzindo sua vida útil ou, em casos mais graves, podem causar incêndios”. Thiago Castilha lembra ainda que este tipo de ligação pode inviabilizar o acionamento da garantia. “Carros elétricos modernos contam com sistemas de segurança que reconhecem quando a energia fornecida está fora dos padrões, bloqueando automaticamente a recarga. Em casos extremos, uma conexão mal feita pode danificar permanentemente o carregador embarcado ou até causar um curto-circuito perigoso”, comenta Giovanni Gallo. O que diz a Enel? Procurada pelo g1, a Enel comentou que “somente seus profissionais têm autorização para fazer intervenções na rede ou contato com a infraestrutura da distribuidora”. A pena para os responsáveis pelo crime pode variar de um a oito anos de detenção. A distribuidora também cobra os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu a irregularidade, acrescida de multa. Neste caso, cometem o crime tanto as pessoas que executam fisicamente a fraude nas instalações quanto os titulares das contas de energia fraudadas. “Além disso, o furto de energia compromete diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca em risco a segurança da população, especialmente de quem manipula a rede elétrica de forma clandestina”, diz a concessionária em nota. Em nota, a BYD reforçou que o furto de energia pode causar acidentes, inclusive para os sistemas de proteção do próprio veículo. Veja a nota na íntegra. "A realização de ligações de energia clandestinas, além de ilegal, é extremamente perigosa. Podem causar acidentes graves e trazer sérios riscos aos bens públicos e privados. Conectar um veículo diretamente ao poste caracteriza furto de energia e descumprimento das normas técnicas NBR 5410 e NBR 17019 que definem, respectivamente, os critérios de dimensionamento e proteção de circuitos elétricos em baixa tensão e as exigências para a correta instalação e utilização de carregadores de veículos eletrificados. O carregador - seja ele portátil, wallbox ou DC - deve ser utilizado em uma infraestrutura elétrica dedicada e com as proteções exigidas pela ABNT. Vale ressaltar, ainda, que a BYD instrui os seus clientes a seguir as normas técnicas para a instalação e utilização dos carregadores - tanto domésticos quanto públicos."

Na faixa dos R$ 200 mil, ele tem concorrentes que vão de R$ 20 mil a menos até R$ 20 mil a mais. SUV compartilha plataforma com o Chery Tiggo 5X, mas tem acabamento mais refinado e visual mais moderno. Conheça o Omoda E5, carro elétrico da categoria SUV que acaba de chegar no Brasil O Omoda E5 é SUV elétrico de uma marca nova no Brasil, mas pertence ao mesmo grupo chinês que controla a Chery. Essa marca está presente no país há 16 anos e tem fábrica própria em Jacareí (SP). O SUV tem um visual mais “futurista” que o Chery Tiggo 5X, modelo com o qual compartilha a mesma plataforma. No entanto, existem boas diferenças, especialmente nas dimensões dos carros. (veja mais abaixo) O g1 testou o Omoda E5 em um autódromo de Campinas (SP), ambiente que permite explorar melhor o desempenho e os limites do SUV elétrico em maiores velocidades. Omoda E5 é urbano com pitada de velocidade Omoda E5 divulgação/Omoda O motor elétrico do Omoda E5 entrega 204 cv de potência e 34,6 kgfm de torque. A aceleração, segundo dados da própria fabricante, acompanha esse perfil mais dinâmico: o modelo vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. Durante o teste no autódromo, a aceleração surpreendeu para um veículo alto e espaçoso, como se espera das dimensões de um SUV. As retomadas após as curvas indicaram que o Omoda E5 foi pensado para agradar tanto quem prioriza conforto, quanto quem busca uma condução com uma pitada de pimenta. Omoda E5 divulgação/Omoda Foi comum sentir as costas sendo jogadas para o banco do motorista em todas as retomadas após desaceleração das curvas, ou quando precisávamos passar por algum cone que simulava um zigue-zague. Trazendo para o cotidiano, entenda que o conjunto do Omoda E5 pode trazer conforto para quem sequer chega ao limite da via, assim como permite ultrapassagens na estrada, ou retomar rapidamente após um pedágio. O teste em autódromo não permite avaliar com precisão o desempenho da suspensão em ruas esburacadas ou estradas irregulares. No entanto, a estabilidade do SUV elétrico, mesmo em curvas acentuadas, se mostrou animadora. O carro apresenta um bom equilíbrio, resultado de um bom ajuste para direção mais apimentada, aliado ao centro de gravidade mais baixo típico dos elétricos, com o peso extra das baterias instaladas no assoalho. Por fora, o Omoda E5 é típico carro chinês Omoda E5 divulgação/Omoda O Omoda E5 é baseado na plataforma do Tiggo 5X, mas apresenta mudanças significativas no exterior, especialmente nas dimensões do carro. (veja a ficha técnica abaixo) A segunda diferença está no visual: o Tiggo 5X tem um design mais discreto, enquanto o Omoda E5 aposta em linhas ousadas que o aproximam de um SUV cupê, com destaque para o vidro traseiro bastante inclinado. A dianteira do Omoda E5 é mais pronunciada, quase "bicuda", e conta com uma grade frontal fechada, característica comum em veículos totalmente elétricos. Já o Tiggo 5X, por ser híbrido, mantém a grade aberta para permitir a entrada de ar necessária ao resfriamento do motor a combustão. De modo geral, o Omoda E5 segue a estética dos elétricos chineses mais modernos, com um visual arrojado, repleto de ângulos marcantes e curvas. A dianteira acomoda a entrada para o carregamento das baterias. Apesar de não ser o local mais ideal, acaba sendo prático para o uso de cabos curtos em eletropostos. O motivo da insatisfação é que, em caso de um acidente — mesmo sem envolver outros veículos — o carregamento das baterias pode ser comprometido, fazendo com que o carro fique inutilizável até que a parte frontal seja substituída. Seria como se, em um carro a combustão, uma colisão leve amassasse a tampa do tanque de combustível, impedindo o abastecimento. Com o agravante de que, no caso do Omoda E5, o reparo pode ser mais caro e ainda envolver uma espera extra pela chegada de um novo carregador ao Brasil. A autonomia da bateria é de 345 quilômetros, um número competitivo e até superior ao de alguns rivais, como o BYD Dolphin Plus (330 km), Yuan Plus (294 km), GWM Ora 03 GT (319 km) e até o Volvo EX30 (338 km). Omoda E5 tem LEDs traseiros com efeito 3D divulgação/Omoda O conjunto de luzes traseiras chama a atenção pelo visual tridimensional com barras verticais, conferindo um toque de modernidade pouco comum em carros a combustão da mesma faixa de preço. O interior é predominantemente preto, sem o uso de cores chamativas, seguindo um padrão bastante semelhante ao do Tiggo 5X. Em outras palavras: não é bonito, mas não é feio. As portas e o painel contam com amplas áreas revestidas em material macio ao toque, além de detalhes cromados nas caixas de som — como fazem carros caros de marcas como Mercedes. Os bancos dianteiros são inteiriços e têm visual esportivo na forma como “abraça” o corpo do motorista. Na traseira, o aerofólio ganha destaque e reforça essa vontade de pisar fundo no acelerador. Omoda E5 por dentro Omoda E5 por dentro LEIA MAIS Neta X é um SUV elétrico com bom preço, mas por que ele quase não vende? Veja a avaliação do g1 Novo Nivus GTS é esperto, mas toque esportivo e acabamento não chegam a encantar; veja teste VÍDEO: Mustang ganha edição limitada com câmbio manual por R$ 600 mil Com quem o Omoda E5 concorrre? Pensando em SUVs elétricos, os dois principais nomes que chegam quando pensamos nos concorrentes do Omoda E5 são: BYD Yuan Pro: R$ 182.990; BYD Dolphin Plus: R$ 184.800; BYD Yuan Plus: R$ 235.800; Volvo EX30: a partir de R$ 229.950. Na lista, BYD e Volvo saem na frente em preço e em um pós-venda já estabelecido no Brasil, sendo mais fácil encontrar suporte em mais municípios. O Neta X é quem tem o valor mais próximo do Omoda E5, mas sofre com a inexpressiva rede nacional instalada e com problemas financeiros na China que põe em xeque a viabilidade deste concorrente no mundo. Porém, ter uma gigante como a Chery por trás da Omoda pode ser uma vantagem para o E5. Com este nome, já presente no Brasil desde 2009 e com fábrica em Jacareí (SP) que operou de 2014 até 2022, a novata pode tirar proveito da capilaridade do grupo para um pós-venda mais ágil. Ainda não existe confirmação de que o Omoda E5 será fabricado no Brasil, mas dupla Omoda e Jaecoo têm o uso de uma planta fabril no Brasil em seus planos e eles devem ser concretizados na unidade que já produziu Tiggo 3X, Tiggo 2 e Arrizo 5, todos da Chery. Se o Omoda E5 for fabricado nacionalmente, mesmo que em esquema de produção de montagem do carro e não na produção completa do veículo, a Omoda pode ter uma vantagem competitiva em relação aos outros nomes chineses que chegam ao país, especialmente por ficar mais distante do imposto de importação. Seja em maior presença em mais cidades com lojas, seja em preços mais competitivos e que sofrem menos da variação cambial. Por enquanto, o Omoda E5 é mais um SUV elétrico chinês que tem bons números, anda bem e tem preço competitivo para brigar com a BYD no Brasil.